Solicitamos este encontro após saber que no projeto de alguns trechos de ciclovia estava previsto o alargamento de calçadas para colocar sobre estas, as vias cicláveis ao invés de apenas segregar, sinalizar e recuperar quando necessário a pavimentação das ruas.
Carlos Milhor, José Canuto, Neide e Márcio Soares estiveram presentes e fizeram suas observações.
Abaixo o resumo da reunião muito bem elaborado por Carlos que está prestando um excelente trabalho à causa ciclística.
Texto de Carlos Milhor
"Resumo resumido da reunião de hoje dia 09/07/15 na STTU com a arq. Fátima Arruda.
Ela nos apresentou o traçado do projeto das ciclovias no chamado Circuito Ribeira.
O
projeto está entrando na fase de definição do traçado da ciclovia com
mais detalhes, partindo dos cruzamentos para depois traçar as ciclovias
no restante da área.
Esse circuito compreende:
Contorno
Largo do Teatro – Rua Henrique Castriciano
Rua Almino Afonso
Rua Tavares Lira
Rua Chile
Travessa Aureliano Medeiros
Rua Olavo Bilac
Rua Januário Cirio
Rua São João de Deus
Esplanada Silva Jardim
O
projeto está inserido num contexto de intervenção urbana a ser
realizado pelo Iphan. Não temos os detalhes deste projeto por isso
sugerimos uma visita ao Iphan para esclarecimentos e para que os
projetos de intervenção não entrem em conflito com as propostas de
ciclovias.
A arq. Fátima Arruda já
está desenvolvendo o projeto baseado nas propostas do Iphan, mas
achamos que nossa colaboração será boa para ambos os lados, tanto para o
Estado quanto para a Prefeitura, pois alguns pontos precisam ser
compatibilizados.
Três pontos foram frisados nessa reunião:
1.não
utilizar ciclovia no nível da calçada dando preferência para manter a
ciclovia no nível da rua, observando apenas que alguns trechos possuem
piso de Largos e Praças que vão de um lado a outro da via, nestes casos a
ciclovia mantém seu curso sobre o piso proposto. Vamos negociar com o
Iphan para que nesses casos somente o trecho da ciclovia seja feito com
piso liso, ou seja, diferente do piso do largo ou praça. Desta forma
ajudamos a destacar a passagem de ciclistas e utilizamos um piso mais
adequado. Lembrando que isso gera uma interferência no projeto do piso,
por isso teremos que negociar.
2. a
arq. Fátima nos disse que está prevendo a utilização de tachões com
“olho de gato” nesses trechos projetados, justificando que as vias são
de transito local e a velocidade reduzida. A justificativa também tem
relação com a estética do espaço urbano. Para que seja respeitado temos
que propor campanhas educativas e orientação aos usuários da via de
maneira constante. Propomos que seja utilizado um elemento de separação
entre ciclovia e automóveis, no modelo a ser utilizado na UFRN, para
vias de tráfego intenso, principalmente em avenidas.
3.Frisamos
a necessidade de se utilizar piso liso nas ciclofaixas e/ou ciclovias.
Solicitamos também que o termo “bloco intertravado” seja retirado do
texto do Plano Cicloviário de Natal e substituído por “piso liso”.
4.Solicitamos
ao arq. Walter Pedro que a USAG nos encaminhe o termo de referência do
projeto executivo do plano cicloviário. Estamos aguardando. Se não
chegar até amanhã, vou ligar novamente cobrando este documento.
A arq. Fátima nos avisou sobre o Seminário Ribeira em Foco que vai acontecer nos dias 16 e 17 deste mês no SESC Cidade Alta.
Esse
seminário tratará de assuntos de várias secretarias que estarão
apresentando seus projetos para a cidade. A intenção do prefeito é dar
andamento à ideia da criação de um grupo chamado Grupo Coopere que
deverá trabalhar de forma conjunta, um tipo de coordenação de projetos
da prefeitura para as intervenções físicas e de ordenamento da cidade.
Espero que isso dê certo, pois há uma necessidade desses órgãos
trabalharem em conjunto, pois hoje são desarticulados e as propostas de
uma secretaria muitas vezes entra em conflito com as propostas de outra.
Próximas ações:
1.Reunião com superintendente do Iphan, arq. Andreia.
2.Participar deste Seminário Ribeira em Foco.
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